Telegrama sobrevive na era da internet

Serviço cresce 40% no País em cinco anos com sistema que une transmissão digital e impressão.

Presente no Brasil há 161 anos, desde o reinado de Dom Pedro II, o serviço estatal de telegramas encontrou na tecnologia uma aliada para resistir ao tempo. A transmissão via internet, que teve início em 2001, impulsionou o tráfego de mensagens no País, dando sobrevida a esse braço dos Correios.

Entre 2007 e 2012, o volume anual de telegramas cresceu 39%, passando de 14,4 milhões para 20 milhões. No ano passado, 87% do fluxo foi eletrônico, 11,5% nas agências e menos de 3% foi por telefone – a forma original de envio.

A atual transmissão eletrônica é chamada de híbrida: os dados são captados pela web e depois a mensagem é impressa e envelopada por máquinas na agência mais próxima do destinatário, sem a intermediação humana. O preço mínimo é R$ 4,98 e varia conforme o número de páginas e serviços adicionais.

Se no século passado o telegrama correspondia a uma espécie de e-mail primitivo e os principais clientes eram as pessoas físicas, agora o grande e rentável filão para esse serviço são as empresas. Nos últimos quatro anos, o número de companhias que mantêm contratos com os Correios para o envio de telegramas saltou 143%, chegando a 4,7 mil em 2012.

Fonte: www.estadao.com.br

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