Especialistas recomendam atenção especial ao sistema elétrico, que inclui a revisão do nível de carga da bateria e funcionamento de vários itens, como: buzina, setas, pisca-alerta, luzes de freio, faróis alto e baixo, limpador e bomba de água do para-brisa e ar-condicionado (quando houver).
Se algum componente elétrico parar de funcionar, a primeira providência é verificar os fusíveis: se houver algum queimado ele deve ser substituído por outro de igual amperagem.
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Como os incêndios acontecem e como evitá-los
Cerca de dez mil casos de incêndio em residências acontecem por ano no estado de São Paulo, de acordo com o tenente Marcos Palumbo, do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo. Por mais alarmante que este número possa parecer, ele vem diminuindo em relação às últimas décadas, devido às legislações que obrigam a instalação dos equipamentos de proteção e equipamentos contra o incêndio.
Uma das principais causas deste tipo de acidente está relacionada a cabeamentos inadequados e ligações de fios clandestinos. Diversos equipamentos de alta potência ligados em um mesma tomada do tipo benjamim podem apresentar perigo, já que eles consomem muita energia ao mesmo tempo em um ponto que pode não ter a capacidade de suportar tamanha carga. “A cada dez anos é necessário fazer uma revisão da rede elétrica devido ao avanço da tecnologia de novos materiais que vão entrando no mercado”, orienta o tenente. Segundo ele, a residência dá indícios de que algo está errado quando existem problemas. “As lâmpadas podem diminuir um pouco a intensidade da luz”, afirma. Em um incêndio causado por motivos elétricos, não se deve jogar água para acalmá-lo, pois isso pode provocar um choque. “Utilize um extintor de pó, que é muito comum em prédios, ou de CO2”, aconselha o tenente Palumbo.