A sociedade civil está cada vez mais exposta a problemas com a invasão da privacidade online. Segundo especialistas, a maioria das pessoas não cuida da segurança de suas informações no mundo virtual como cuida no mundo real, mesmo que um seja apenas a extensão do outro. E as principais consequências dessa falta de cuidados são os ataques cibernéticos para pessoas físicas, que podem envolver riscos financeiros e à segurança pessoal.
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Riscos de compartilhar senhas e dados pessoais com parceiros
As ações dos parceiros que resultaram na exposição de dados pessoais foram:
1. Mentira (48%)
2. Traição (39%)
3. Publicação de foto inapropriada (33%)
4. Término de relacionamento (15%)
5. Cancelamento de casamento (13%)
6. Outros (13%)
Outras conclusões interessantes da pesquisa:
Invasão de privacidade virtual
Por saberem a senha de seus parceiros, os brasileiros acessam seus e-mails, contas bancárias e redes sociais. Mais de 50% dos entrevistados admitiram entrar ocasionalmente em páginas de redes sociais, enquanto contas bancárias são acessadas por 27% e 44% deles vasculha os e-mails dos companheiros. A pesquisa também revelou que relativamente menos pessoas (31%) procuram seu ex-parceiro no Facebook mais do que o parceiro atual (47%). Quase três entre dez pessoas admitiram até mesmo procurar o ex de seu parceiro no Facebook.
Dados confidenciais
Não é apenas com fotos reveladoras que as pessoas precisam se preocupar: os brasileiros compartilham conteúdo indiscriminadamente, aumentando as chances de vazamento de dados e roubo de identidade. Conteúdo do celular (59%), contas de e-mail (58%), senhas (39%), números de contas bancárias (35%) e códigos de seguro de saúde (31%) já foram compartilhados com parceiros de relacionamento.
Dispositivos desprotegidos
28% dos entrevistados deixam o telefone aberto e desprotegido sem senhas, permitindo que qualquer um que encontre o dispositivo tenha acesso a todo o conteúdo particular. Quase duas entre dez pessoas nunca fazem backup nem salvam informações de seus smartphones e 11% dos brasileiros raramente apagam mensagens de texto, e-mails e fotos pessoais.
Fonte: Comunicação & Cia