Nas rodovias sob concessão, os contratos preveem que as concessionárias disponibilizem guinchos ou veículos para atendimentos de emergência, retirando o usuário da rodovia com uma remoção segura até um ponto pré-definido mais próximo (como o início da via), onde há infraestrutura básica para que possa buscar a solução para o problema do veículo, como aguardar a chegada do reboque da seguradora.
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Do reboque à carreta
É importante lembrar que, com a carreta engatada, o tamanho do carro aumenta. São quase dois metros a mais que pesam e criam tensão na parte traseira do veículo. Isso altera a potência e o gasto do motor, influencia na frenagem e gera instabilidade, principalmente, nas curvas. Deve-se considerar também o efeito em “L”, que pode acontecer depois de freadas bruscas do carro. Com esse efeito a carreta vira transversalmente no eixo do engate, jogando a traseira do veículo por inércia.
Dicas de cuidados com a carreta:
• Tome cuidado ao instalar os engates do reboque. É importante verificar as especificações de tração.
• Procure um fabricante credenciado, com experiência no ramo.
• É necessário instalar no engate uma placa com a marca e os dados de capacidade de suporte da tração. Também deve ser instalada uma tomada de ligação com as lanternas do reboque, ligando lanterna, luz de freio e setas. Isso deve estar sincronizado com as luzes do carro.
• A lei determina que, juntamente com o engate, deve ser passada uma corrente presa com cadeado ou parafuso com porca, que ligue o reboque ao carro, em caso de ruptura da bola ou da peça de acoplagem.
• É importante lembrar que o condutor que possua habilitação categoria “B”, pode transportar até no máximo 3.500 kg, com lotação de oito pessoas.
• O reboque é livre de Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e do seguro obrigatório, porém, é necessário o licenciamento anual de acordo com o número final da chapa. A carreta deve possuir documentação própria, assim como a placa.
Fonte: Bradesco Seguros