Vai alugar um patinete no Rio? Olho nas regras!

A Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio das secretarias municipais de Fazenda e de Transportes, publicou no Diário Oficial do dia 4 de julho, o Decreto 46.181 que disciplina o compartilhamento de patinetes elétricos na cidade. Empresas que não cumprirem as novas regras poderão ser multadas, dependendo da infração, entre R$ 100 e R$ 20 mil. Ler mais

Vagas preferenciais

Nos estacionamentos de locais públicos e privados é estabelecido, mediante o artigo 25 da Lei n° 5296/04, a reserva de no mínimo 2% das vagas em para as pessoas com deficiência (PCDs). Elas devem ser posicionadas nos locais mais próximos à entrada dos estabelecimentos. O motivo parece claro para muita gente, mesmo assim, ainda há quem desrespeite a determinação.

Essas vagas são destinadas a facilitar a vida de quem tem dificuldade de mobilidade. Levar em consideração essa legislação, não só evita receber multa e perder pontos na carteira, como demonstra respeito ao próximo.

Os demais cidadãos não devem utilizar esses espaços reservados às pessoas com deficiência nem por um curto período de tempo. Geralmente os motoristas param nessas vagas com a justificativa de não atrapalharem se forem rápidos. No entanto, só podem estacionar nessas posições os carros portando a credencial.

Isso significa que os idosos também não estão liberados para fazer uso das vagas preferenciais às PCDs, mesmo com a credencial, pois a eles são reservadas 5% delas. Da mesma forma, as pessoas com deficiência também não estão autorizadas a ocupar os espaços separados para quem têm mais 60 anos e porta a credencial específica para esse público.

As PCDs sem a credencial também estão passíveis de sofrer as sanções legais se estacionarem nas vagas preferenciais, pois a fiscalização só poderá identificar se o veículo é de uma PCD se estiver devidamente identificado.

Para não correr o risco, deve-se realizar o cadastramento junto ao órgão responsável e carregar a credencial no carro, ou, se utilizar mais de um carro, mantê-la na bolsa, para não correr o risco de estar sem o cartão na hora de estacionar o automóvel em uma das vagas preferenciais.

É importante esclarecer o fato de as vagas não serem destinadas somente às pessoas em cadeiras de roda. Embora o símbolo universal utilizado para sinalizar a preferência seja um ícone na cadeira, todas as pessoas com deficiência podem se cadastrar para receber a credencial.

Fonte: Bradesco Seguros 

Adaptando o ambiente da casa para os mais velhos

Como deve ser uma casa, apartamento ou condomínio que facilite a vida de quem já passou dos 70? Para responder essa pergunta, a construtora e incorporadora Tecnisa se uniu a médicos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e arquitetos especializados em acessibilidade.

A iniciativa foi chamada de Projeto Gerontologia e o resultado foi aplicado em dois empreendimentos da construtora, na cidade de Santos, litoral de São Paulo.

“Os benefícios atingirão todos que moram no condomínio. Crianças baterão menos a cabeça em vidros, gestantes vão acessar mais facilmente as piscinas, mães com carrinhos de bebê passarão pelas portas e pessoas com lesões temporárias terão rampas nas áreas comuns”, comenta Patricia Valadares, diretora de projetos da Tecnisa.

Confira alguns desses detalhes:
– Os banheiros devem ter barras de apoio e as torneiras, monocomando. As barras servem de apoio para quem tem problemas de mobilidade ou equilíbrio;
– Nas portas, as fechaduras precisam estar acima das maçanetas, o que facilita o encontro com a chave. Simples assim. E as portas de vidro, barreiras bem visuais;
– Abolir as escadas metálicas da piscina e optar por degraus antiderrapantes. A área de lazer ao redor também deve ter, preferencialmente, piso antiderrapante;
– Bancos, nas áreas comuns, para descanso, e mesas de jogos para carteado, dominó ou xadrez são importantes para a sociabilização e como ponto de encontro;
– Criar pistas de caminhada com piso de saibro e colocar também nas áreas comuns piso de porcelanato esmaltado (em lugar do brilhante, que pode ofuscar a visão).

Fonte: Planeta Sustentável