Lâmpadas incandescentes saem do mercado

Segundo a Portaria Interministerial 1.007, assinada em 2010, as lâmpadas incandescentes serão substituídas gradativamente, em todo o país, por lâmpadas fluorescentes ou led. Até junho de 2016, todos os modelos não serão mais fabricados.

Já não se podia mais fabricar ou importar as lâmpadas incandescentes de 150 e 100 watts. Agora chegou a vez da mais popular: a de 60 watts. Fica proibida desde o último dia de junho (30/06/2014). As que estão no estoque das lojas poderão ser vendidas por apenas mais um ano. As de 25 e 40 watts sairão de produção em 2015.

Assim, o consumidor tem agora basicamente três opções de lâmpadas para uso doméstico: a fluorescente compacta (cujo descarte é a reciclagem – já que contém componentes eletrônicos e mercúrio, metal altamente pesado e cancerígeno, em seu bulbo, diferentemente da incandescente, que pode ser o lixo comum), a alógena com bulbo, e a de led, todas mais caras do que a incandescente.

A troca dos produtos se deve principalmente a três fatores: economia de energia (em média, a fluorescente gasta quatro vezes menos energia que a incandescente), durabilidade (a fluorescente dura cerca de oito vezes mais que as incandescentes) e preservação do planeta (como consomem menos energia, as lâmpadas fluorescentes evitam lançar toneladas de dióxido de carbono na atmosfera).

Fonte: Monitor Mercantil

Como usar os LEDs

A escolha pela utilização de luzes LED são incentivadas por trazerem mais economia para o consumidor e para o meio ambiente, além de serem mais duráveis. Mas, é preciso entender os dois lados da moeda e saber em quais situações elas são de fato eficientes.

O LED é um diodo semicondutor que emite luz visível quando energizado. Criado em 1962, ele pode ser encontrado em televisões, computadores, luminárias, rádios, entre outros aparelhos eletrônicos.

Seu uso é considerado mais ecológico uma vez que gera uma economia entre 75 e 95% do consumo de energia em comparação às lâmpadas halógenas. Além disso, ele é também resistente e pode ter até dez anos de vida útil.

Para quem pretende fazer um projeto sustentável, seja para a residência ou negócio, é preciso ter cuidado e saber que não basta substituir todas as lâmpadas convencionais pelo LED. Infelizmente, apesar de mais ecológico, eles não suportam outra fonte luminosa concorrendo diretamente com sua luminosidade.

Outra questão é saber escolher os locais adequados para instalar lâmpadas de LED, pois elas não atingem o IRC (Índice de Reprodução de Cor) de 100%, diferente das halógenas ou incandescentes. Isso significa que colocá-las na cozinha pode ser um problema, já que neste local são preparadas as refeições e é importante que as cores emitidas pela luz sejam mais fieis à realidade.

Dessa forma, nas residências, recomenda-se o uso de LED em jardins, quartos, lavabos, em locais que sejam para o descanso e relaxamento. Com informações de Casa Abril.  (fonte: Ciclo Vivo )

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