6 mil crianças e adolescentes vítimas de acidentes no 1º semestre

Dados da seguradora Líder mostram que neste ano, entre janeiro a junho, 6.084 vítimas entre 0 e 17 anos foram indenizadas pelo seguro DPVAT em todo o país.

De acordo com o levantamento, entre as crianças e adolescentes, houve 964 mortes e 4.231 ficaram com algum tipo de invalidez permanente. Além disso, a maioria estava na condição de pedestre no momento do acidente (3.467). As motocicletas foram responsáveis pela maior parte das ocorrências, somando 3.342 indenizações envolvendo este tipo de veículo. Em seguida, aparecem os sinistros com automóveis com 2.161 casos. Minas Gerais (628), São Paulo (617), Ceará (422), Paraná (392) e Maranhão (361) foram os estados que tiveram mais benefícios pagos a vítimas entre 0 e 17 anos neste primeiro semestre. Ler mais

DPVAT alerta para acidentes de trânsito com pedestres

De 18 a 25 de setembro acontece a Semana Nacional do Trânsito, com foco neste tipo de público.

Levantamento da Seguradora Líder-DPVAT, administradora do Seguro DPVAT no País, alerta para a quantidade de acidentes de trânsito envolvendo pedestres no primeiro semestre de 2014. Este é o segundo tipo de vítima que mais recebeu indenizações no período, levando em consideração todas as três coberturas do Seguro DPVAT: morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médicas. A cada dia, 370 pedestres são envolvidos em acidentes de trânsito no Brasil.

Das indenizações pagas por morte durante o primeiro semestre de 2014, 31% foram destinadas a acidentes envolvendo pedestres. Quando analisada a cobertura por invalidez permanente para o mesmo tipo de vítima, a Seguradora registrou 20% do total dos casos, superando 50 mil indenizações.

SAC DPVAT – 0800 022 1204 – www.dpvatsegurodotransito.com.br.

Serviço Campanha para a Semana Nacional do Trânsito: Blog Viver Seguro no Trânsito

Vídeo: http://1drv.ms/1qgDrR3.

DPVAT

DPVAT: mais de 340 mil benefícios este ano

O Seguro Dpvat pagou 340.539 indenizações no primeiro semestre de 2014. Essa quantidade representa um crescimento de 14% de pagamentos, perante o total realizado nos primeiros seis meses do ano passado. O número de mortes continuou em queda, desta vez, de 13% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em contraste com esta redução, as indenizações por invalidez permanente saltaram 21% e chegaram a 259.845 pagamentos em todo o Brasil. O levantamento foi realizado pela Seguradora Líder-Dpvat, administradora do seguro no país.

Mesmo com a redução de óbitos, o trânsito brasileiro ainda requer muita atenção dos órgãos públicos e privados. Para efeito de comparação, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgados no fim de julho, o confronto entre palestinos e israelenses deixou mais de 1.300 mortos. Em um mês, o trânsito brasileiro mata, em média, 4.100 pessoas. O panorama não é diferente quando analisado o quadro de feridos. Ainda segundo os dados da ONU, Gaza tem média mensal de 6 mil feridos, enquanto o trânsito supera 43,2 mil por mês.

Fonte: Monitor Mercantil

Acidentes acontecem: Malaysian Airlines, MH 370

Enquanto equipes de busca de vários países continuam a esquadrinhar o Oceano Indico em busca de possíveis destroços, Lloyd de Londres, o mercado de seguros mais antigo do mundo, diz estar pronto para pagar as indenizações referentes ao desaparecimento do jato da Malaysian Airlines que fazia o voo MH370.

A imprensa reporta que companhias de seguros chineses já começaram a pagar indenizações às famílias dos passageiros a bordo. A agência de notícias estatal Xinhua informou que famílias de sete passageiros já receberam cerca de US$ 700 mil da China Life, a maior seguradora do país. A empresa reportou que tinha 32 clientes a bordo do avião e estima seu gasto total com indenizações em cerca de US$ 1,5 milhão.

Por outro lado, o consórcio de seguradoras do voo MH370 da Malaysian Airlines, liderado pela seguradora alemã Allianz, está se preparando para pagar vultosas indenizações relacionadas à aeronave (casco) bem como às responsabilidades civis associadas aos passageiros e carga. A repercussão do acidente sobre o mercado internacional de seguros ameaça se ombrear com a dos ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos que geraram indenização média de US$ 2 milhões por passageiro, as maiores já realizadas em conexão com sinistros aéreos.

De fato, conforme o site da Boeing, o preço de um jato 777-200 é de US$ 362 milhões. Além disso, as responsabilidades da companhia aérea dependem do motivo do acidente. Se se verificar que o desastre resultou de erro da empresa, as indenizações serão imensas. Se se concluir que foi devido a um ataque terrorista, algumas apólices de seguro viagem podem não ser aplicáveis, pois se trata de risco excluído. Mas, de todo modo, as famílias daqueles que compraram apólices de vida ou de acidentes pessoais vão ser indenizadas em quaisquer circunstâncias. O que parece ser o caso dos 154 passageiros chineses a bordo do avião desaparecido.

O sinistro vai impactar negativamente o desempenho financeiro das seguradoras envolvidas e pode afetar as tarifas aeronáuticas mundiais se se concluir que o desastre foi derivado do que se chama “war loss”. O termo designa cobertura específica que indeniza o valor do casco de um avião caso ele seja destruído ou danificado por ato terrorista, sequestro ou suicídio do piloto. Poucas seguradoras cobrem tais riscos no mundo de modo que maior demanda tenderá a pressionar inegavelmente os preços.

Quanto à companhia aérea, as estimativas variam, mas sabe-se que a maior parte das indenizações será decorrente de ações de responsabilidade civil pelas famílias dos passageiros. A Standard & Poor’s, por exemplo, estima que as perdas de RC ficarão entre US$ 250 milhões e US$ 450 milhões, dependendo de possíveis acordos judiciais, e em US$ 100 milhões para o valor do casco de avião. Outros colocam números muito acima e advertem que a Malaysian Airlines poderia ter de enfrentar compensações de até US$ 1 bilhão.
Embora nada tenha sido encontrado ainda do Boeing 777, as famílias chinesas continuam a protestar que o governo malaio não disse “toda a verdade ” e um escritório de advocacia norte-americano já adiantou que está se preparando para processar a companhia aérea e o fabricante de avião.
O avião desaparecido está abrangido pela Convenção de Montreal para a “Unificação de Certas Regras Relativas ao Transporte Aéreo Internacional”, pois os países envolvidos são signatários desta Convenção que regula as viagens internacionais e as questões dos desastres multinacionais de aeronaves. Segundo a Convenção, uma ação pode ser ajuizada em qualquer um de cinco tribunais possíveis – do país de origem do vôo (Malásia), do país para onde o vôo se dirigia (China), do país onde a companhia aérea está baseada, do país onde os bilhetes foram comprados ou do país de origem do passageiro individual (diversos países no caso em tela).
Isso levanta a possibilidade de famílias de certos países receberam muito menos que as de outros países. Para a maioria dos passageiros do voo MH370, o país onde o processo será levado adiante é a China ou a Malásia e esses países têm tradições muito limitadas de compensações por responsabilidade civil em comparação com os Estados Unidos. Isto pode levar a mais sofrimento como, por exemplo, arguir-se que uma vida chinesa ou malaia vale menos que uma vida norte-americana.

Fonte: Tudo Sobre Seguros