A Susep, diante das enchentes causadas pelas fortes chuvas que assolaram o Estado do Rio Grande do Sul nos últimos dias, traz algumas orientações sobre as coberturas de seguros que a população atingida pode acionar junto às seguradoras.
Veja, de forma resumida, os principais seguros que podem conter, a depender do que foi contratado, coberturas que cubram os danos causados pelas enchentes e que podem ser acionados pelos segurados:
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Seguro Auto e Residência são obrigados a cobrir enchentes?
O Rio de Janeiro, São Paulo e algumas outras cidades foram atingidas por chuvas torrenciais que destruíram estabelecimentos comerciais, alagaram casas, carros e ruas.
Diante disto, um questionamento surge, neste caso, o seguro me dá cobertura?
Motoristas: como proceder em enchentes e alagamentos
Veja as dicas:
– Nos dias com chuvas intensas, evite circular por trechos com histórico de risco de alagamento.
– Se conseguir identificar que a altura da água ultrapassará o centro da roda, não tente atravessar o alagamento. Quando não for possível ver a profundidade, o risco de o carro cair em um buraco, parar ou até mesmo ficar submerso é grande.
– Ao dirigir em trechos alagados, mantenha a marcha reduzida, a velocidade baixa, com rotação constante em torno de 2.500 RPM. Isso melhora a aderência e a dirigibilidade do veículo.
– Se o carro apresentar aumento de esforço ao esterçar, anomalias das luzes de injeção eletrônica, bateria e ABS, além de variação na luminosidade do painel, mantenha a calma, redobre a atenção e desligue os equipamentos que não forem essenciais. Se alguma destas situações persistirem, encaminhe o veículo para uma revisão.
– Ao apresentar sinais de alagamento, não dê a partida e procure removê-lo até uma oficina. Isso reduz o risco de danificar o motor.
– Em veículos que sofrem danos por alagamento é necessário fazer uma revisão completa, ou seja, a verificação de todos componentes eletrônicos e mecânicos. Faça a troca do óleo e filtros, assim como a limpeza imediata do veículo, para não danificar estofamentos e carpete. O veículo pode não apresentar defeito no momento do alagamento, mas o contato da água com componentes eletroeletrônicos pode gerar posterior anomalia, com a oxidação das peças.
– Verifique também o estado do óleo da transmissão, dos eixos diferenciais e do cânister, dispositivo que reduz a emissão de hidrocarbonetos dos tanques de combustível. Eles podem ter a vida útil reduzida e aumentar o risco de falhas na embreagem, suspensão e freios.
– É indicado também ao proprietário que faça uma limpeza do sistema de ventilação do veículo, que pode estar contaminado por fungos e bactérias.
Fonte: Tudo Sobre Seguros