Dormir bem, um sono com qualidade é um luxo para poucos. E diversos estudos já comprovaram que dormir bem pode evitar problemas de atenção, memória, depressão, ansiedade e até excesso de peso.
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Dormir em rede faz bem?
Essa semana teve um feriadão, e para quem tem uma rede em casa sabe como é tão bom relaxar nela. Cada vez mais está aumentando o número dos adeptos à uma boa rede. Porém cuidado: como a movimentação na rede é limitada, o nível de conforto corporal é menor. Além disso, a posição gera uma concentração de peso no quadril e na lombar, podendo ocasionar dores. Para um sono mais tranquilo, o ideal é ter um colchão, pois ele oferece melhores condições anatômicas.
Hora de trocar seu travesseiro
Muitos médicos dizem que o travesseiro é fundamental para uma boa noite de sono. Às vezes, por questões de gostar daquele travesseiro, acabamos utilizando ele por mais tempo que devia. De acordo com o especialista Robert Oexman de um instituto de sono, um travesseiro precisa ser trocado a cada seis meses. Já um colchão deve ser trocado de 5 a 10 anos.
Organização de atividades melhora o distúrbios do sono
“O ideal é não abusar dois dias seguidos. Se dormiu muito tarde na sexta-feira, durma mais cedo no sábado. Tentar evitar o cochilo durante a tarde de domingo também é importante, para não ficar sem sono e dormir muito tarde”, aconselha a otorrinolaringologista e especialista em Medicina do Sono, Luciane Mello, responsável pelo Ambulatório de Ronco e Apneia do Hospital Federal da Lagoa (RJ), vinculado ao Ministério da Saúde.
De acordo com a especialista, é importante evitar desconfortos perto da hora de dormir, como ficar exposto à luz de computadores ou aparelhos de TV ou ingerir bebidas que contenham cafeína ou álcool, por exemplo. Embora o álcool seja um depressor do sistema nervoso central e cause sono, a qualidade é afetada. “O álcool fragmenta o sono. Ele impede que a pessoa atinja uma fase mais profunda do sono, e esse se torna leve e superficial. Isso dificulta acordar cedo. Por isso é indicado evitar bebidas alcoólicas, principalmente, no domingo”, explica Luciane.
Atraso e avanço de fase – Cada um tem um padrão de sono diferente. A médica do Hospital Federal da Lagoa lembra que há casos de alterações no sono que estão relacionados com o relógio biológico, fazendo com que a pessoa atrase ou adiante o horário de início de sono. Na chamada síndrome do atraso de fase de sono, por exemplo, a pessoa não consegue dormir cedo. Mas, devido aos compromissos do dia seguinte, é obrigada a levantar. Resultado: a quantidade de horas de sono acaba sendo insuficiente.
“As pessoas que dormem mais tarde, acordariam mais tarde, se pudessem. É o relógio biológico delas. Elas precisam ser muito disciplinadas porque têm que se ajustar e acordar mais cedo. Para quem possui esse distúrbio, o ideal seria trabalhar no turno noturno. Se isto não for possível, uma dica é praticar exercícios físicos logo pela manhã, para estimular o organismo”, orienta Luciane.
No avanço de fase, por sua vez, a pessoa tem sono mais cedo, logo no final da tarde ou começo da noite, e desperta naturalmente muito cedo. Como no atraso de fase, não há alteração na qualidade nem na quantidade de sono, somente é necessária uma adequação dos horários. “Essas pessoas não vão muito ao consultório procurar ajuda profissional porque o avanço de fase não atrapalha no trabalho. Somente em ocasiões sociais, como não conseguir ir a um evento, mas a maioria não percebe que isto é uma síndrome”, conta a otorrinolaringologista.
Fonte: Blog da Saúde -(Ana Paula Ferraz / Comunicação Interna do Ministério da Saúde)