O burnout, distúrbio psíquico caracterizado pelo estado de tensão emocional e estresse provocados por condições de trabalho desgastantes, é mais comum do que imaginamos. A síndrome se manifesta especialmente em pessoas, cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso.
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Seguro de Vida: Indenização em caso de Suicídio
Indenização em caso de Suicídio
O assunto, que já foi um tabu, ainda enfrenta grandes dificuldades na identificação de sinais, oferta e busca por ajuda, justamente pelos preconceitos e falta de informação.
Segundo o Centro de Valorização da Vida, 32 suicídios ocorrem diariamente no País, uma média de 1 morte a cada 45 minutos. Além da questão social, outro ponto deve ser discutido: como fica a indenização em caso de suicídio?
Em junho, a 2ª Seção do Superior Tribunal de Justiça aprovou uma súmula relacionada à cobertura de seguro de vida quando o titular se suicida: conforme o novo enunciado, esse tipo de morte só terá cobertura dois anos depois da vigência do contrato. O colegiado cancelou a Súmula 61, cujo enunciado não colocava limite temporal: “O seguro de vida cobre o suicídio não premeditado”.
Segundo Rosicler Lottermann da Silva, diretora de Desenvolvimento Profissional do Instituto Superior de Seguros e Benefícios Brasil (ISB Brasil), as seguradoras precisam estar atentas às mudanças na cobertura. “De acordo com o Art. 798 do Código Civil, o beneficiário não tem direito ao capital estipulado quando o segurado se suicida nos primeiros dois anos de vigência inicial do contrato, ou da sua recondução depois de suspenso, ficando, assim, desnecessária a verificação se o suicídio foi voluntário ou involuntário ou se premeditado ou não”, afirma. “Após os dois anos, os beneficiários receberão a importância contratada em suas apólices sem qualquer discussão”.
Como prevenir o Suicídio
O suicídio é um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero. Mas o suicídio pode ser prevenido!
Saber reconhecer os sinais de alerta em si mesmo ou em alguém próximo a você pode ser o primeiro e mais importante passo. Por isso, fique atento(a) se a pessoa demonstra comportamento suicida e procure ajudá-la.
Aquele que está com ideias suicidas costumam apresentar problemas de conduta, demonstrar falta de esperança, dar ideia de querer sumir, se isolar.
ATENÇÃO! É muito importante conversar com alguém que você confie. Não hesite em pedir ajuda, você pode precisar de alguém que te acompanhe e te auxilie a entrar em contato com os serviços de suporte.
▪ Se conhece alguém que pode estar com este problema, lembre-se de:
▪ Encontrar um momento apropriado e um lugar calmo para falar sobre suicídio com essa pessoa. Deixe-a saber que você está lá para ouvir, ouça-a com a mente aberta e ofereça seu apoio.
▪ Incentive a pessoa a procurar ajuda de profissionais de serviços de saúde, de saúde mental, de emergência ou apoio em algum serviço público. Ofereça-se para acompanhá-la a um atendimento.
▪ Se você acha que essa pessoa está em perigo imediato, não a deixe sozinha. Procure ajuda de profissionais de serviços de saúde, de emergência e entre em contato com alguém de confiança, indicado pela própria pessoa
▪ Se a pessoa com quem você está preocupado(a) vive com você, assegure-se de que ele(a) não tenha acesso a meios para provocar a própria morte (por exemplo, pesticidas, armas de fogo ou medicamentos) em casa.
▪ Fique em contato para acompanhar como a pessoa está passando e o que está fazendo.
Fonte: https://bit.ly/2P3fS78
Depressão: perigo da automedicação de antidepressivos
No sentido patológico, há presença de baixa autoestima, ansiedade, desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas, pessimismo, melancolia e tristeza profunda. Esse conjunto de fatores aparece com maior frequência e intensidade. Quimicamente, o estado depressivo é causado por um defeito nos neurotransmissores responsáveis pela produção de hormônios, como a serotonina e endorfina, que nos dão a sensação de conforto, prazer e bem-estar. O remédio ajuda muito, mas ele não é eterno. Se a causa primeira não for tratada, a depressão voltará. Por isso, é fundamental o apoio da família e um acompanhamento adequado para tratar o real motivo que desencadeou a depressão.
Os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são as consequências e não as causas da depressão. Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição em seu histórico familiar. “Ficar triste é um quadro normal do ser humano. Entretanto, esse quadro acompanhado de outros fatores patológicos precisa ser diagnosticado e devidamente tratado por um médico especialista. O que está acontecendo nos dias de hoje, é que as pessoas estão tomando antidepressivos, remédios para dormir, ficar atento, sem necessidade. Todo medicamento precisa ter um acompanhamento adequado. Confundir a tristeza e personalidade mais fechada com depressão atrapalha o tratamento”, alerta o psicólogo e chefe da saúde mental do Hospital Federal da Lagoa, Celso Rubmann.
Segundo o especialista adotar atitudes mais saudáveis protegem o corpo do indivíduo contra os sintomas da depressão. “A pessoa precisa adotar hábitos saudáveis, mas é necessário buscar tratamento medicamentoso e com um especialista depois que a doença se instala, para descobrir a real causa. Um dos principais problemas de quem sofre esse mal é acreditar que a doença vai desaparecer por conta própria ou assumir que o mal-estar é permanente e faz parte da personalidade, o que não é verdade. Alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção ou preventivo, que pode levar anos ou a vida inteira, para evitar o aparecimento de novos episódios de depressão”, finaliza.
Fonte: Érica Santos / Comunicação Interna do Ministério da Saúde – Blog da Saúde / Ministério de Saúde