Embora o trabalho seja parte importante do dia a dia, a verdade é que muita gente gostaria de aposentar mais cedo para aproveitar mais a vida junto da família, viajar ou tocar projetos pessoais. O caminho até lá pode ser bem longo mas, com planejamento, isso é possível.
Para se aposentar pelo INSS, é necessário seguir as regras da previdência social, que envolvem uma combinação de idade e tempo de contribuição. Desde a Reforma da Previdência realizada em 2019, os trabalhadores brasileiros devem ter ao menos 65 anos para se aposentar, no caso de homens. Já as mulheres precisam alcançar os 62 anos para dar entrada no pedido.
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Reforma da Previdência: 64% pensam em complementar a aposentadoria
Um levantamento feito em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que sete em cada 10 (68%) entrevistados avaliam que a recente reforma da Previdência foi necessária. Com a sua aprovação, 32% mostram-se mais otimistas em relação à retomada do crescimento econômico, enquanto 31% estão indiferentes por não achar que a reforma traga grandes mudanças e 26% disseram estar pessimistas.
Previdência complementar: quanto mais cedo começar, melhor
Quem começa a contribuir para um plano individual com menos idade vai pagar valores menores de contribuição e vai ter mais tempo para “engordar” o capital, reforçado também pelos rendimentos.
Saiba com quanto você precisa contribuir para o plano:
- Faça cuidadosamente suas contas, para saber exatamente qual será a parcela da contribuição que você deverá pagar para que o rendimento do seu capital corresponda à necessidade dos seus gastos na aposentadoria, ou seja, qual o valor com que você precisa contribuir menos as despesas cobradas pelo plano (carregamento e gestão financeira).
- No caso de o resultado de suas contas mostrar que sua capacidade de poupar não vai permitir que você pare de trabalhar na data escolhida, provavelmente a melhor decisão será adiar o início da sua aposentadoria por mais algum tempo, para poder economizar mais.
- Faça uma estimativa sobre quanto você precisará economizar para ter uma aposentadoria tranquila. Comece pela avaliação das despesas que terá ao se aposentar, levando em conta que algumas tendem a diminuir, enquanto outras tendem a aumentar – como os gastos com saúde. Seja conservador nos seus cálculos.
- Estabeleça metas para juntar o dinheiro que vai custear sua aposentadoria. A partir da definição da data em que você pensa em parar de trabalhar, veja quanto tempo falta e converta em parcelas mensais a quantia a ser economizada. No valor encontrado aplique um percentual (de pelo menos 6%) de retorno sobre o investimento que fará.
- A maioria dos planos comercializados atualmente, como PGBL e VGBL, não oferece garantia de rentabilidade mínima, sendo o valor do benefício calculado de acordo com o saldo do participante (contribuições + rendimentos) no fim do período de acumulação.
Fale com o seu corretor, ele poderá ajudar você a entender melhor o plano de previdência privada mais adequado ao seu perfil e fazer uma simulação.
Aposentadoria: saiba como aproveitar essa fase da vida
Como manter os laços sociais fortes da época da aposentadoria
Existe uma hipótese, pesquisada pela Universidade de Queensland, de que o bem-estar e o engajamento social estão ligados ao equilíbrio emocional e na capacidade cognitiva.
A pessoa que mantém os vínculos envelhecem melhor.
Algumas dicas para preservar as relações durante a aposentadoria são:
▪ Voz ativa em casa: os idosos devem ser estimulados a participar de conversas e decisões em família, assim não se sentem isolados nem desvalorizados.
▪ Despedida Gradual: atividades em comum com os colegas de trabalho são boas estratégias para manter contato após a aposentadoria.
▪ Fazer cursos, entrar em grupos de caminhada, aderir a clubes, são algumas opções para criar novos laços e/ou alimentar velhas amizades.
Saiba como envelhecer mantendo a independência
A OMS (Organização Mundial da Saúde) destacou formas de preservar a capacidade intrínseca das pessoas mais velhas. Ou seja, formas de reduzir o número de idosos dependentes de terceiros.
A capacidade intrínseca é o conjunto de habilidades físicas e mentais das pessoas, que garante a autonomia e o bem-estar.
▪ Melhorar a mobilidade e a vitalidade: a regra de ouro é fazer exercício físico e comer bem. É necessário suprir a deficiência de nutrientes como cálcio, vitamina D e proteínas. Sempre com ajuda profissional.
▪ Manter a capacidade de enxergar e ouvir direito: melhorar a situação com óculos de grau e aparelhos auditivos é uma ótima saída.
▪ Frequentar seus médicos para manter os exames sempre em dia.
▪ Promover bem-estar psicológico: perda de memória e melancolia não são naturais com a idade, é necessário procurar um psicólogo e ter um olhar cuidadoso para essas questões.
Fim de perícias em aposentados por invalidez
“Existem dificuldades para efetuar este trabalho, que visa a verificar se a incapacidade persiste. O que comprova isso é o fato das perícias médicas de novos benefícios por incapacidade demorarem, algumas vezes, mais de 90 dias para serem realizadas. Portanto, é possível dizer que na prática, não há qualquer implicação. O projeto, se aprovado, terá como fator positivo apenas a tranquilidade do segurado de ter a certeza de que não mais precisará se submeter à perícia”, explica a advogada previdenciarista, Angela Von Mühlen.
Entretanto, três exceções previstas no Projeto de Lei ainda determinarão a exigência de realização de perícia médica. Serão realizadas as fiscalizações para a constatação da necessidade de assistência permanente de outra pessoa, para o recebimento do acréscimo em 25% no benefício. Também serão efetuadas as atividades para averiguar a recuperação da capacidade de trabalho mediante a solicitação do próprio aposentado ou para instruir processo judicial de curatela.
O Projeto de Lei foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania na Câmara dos Deputados, e aguarda agora a análise da presidente Dilma Rousseff.
=&0=& Monitor Mercantil
Brasil tem uma das pensões menos sustentáveis do mundo
“Uma boa classificação no índice não equivale a pagamentos de aposentadorias generosas, mas mostra que um sistema de pensões de um país será capaz de lidar com seus dados demográficos subjacentes. Em contrapartida, é preciso levar em consideração que as nações que figuram no extremo inferior do ranking estão lá por diversas razões”, afirma.
De acordo com o índice, o 50º lugar ocupado pela Tailândia está relacionado à idade extremamente baixa com que sua população se aposenta, além dessa estar envelhecendo rapidamente e o trabalho informal ser representativo no país.
Já o sistema de pensões no Brasil parece insustentável em longo prazo porque tem alta taxa de substituição, somada às opções de aposentadoria antecipada, ao número de idosos que cresce a passos largos e aos 13 pagamentos anuais, que geram estresse nas finanças públicas. Embora 60 e 65 anos sejam as idades legais para que brasileiras e brasileiros, respectivamente, se aposentem, a reforma efetiva é substancialmente mais baixa, quando considerado o tempo de contribuição, 30 e 35; isso sugere que elas podem começar a receber aposentadoria, em média, aos 50 anos e eles aos 55. Diante disso, projeta-se que em 2050, o número de pensionistas deverá aumentar 3,5 vezes. O Japão também aparece na parte inferior do ranking por causa da média de idade avançada da sua população e nível elevado da dívida soberana.
A posição de liderança da Austrália é consequência de uma estrutura dualista. Nesse país, a exemplo do que acontece nos EUA, no Reino Unido e na Irlanda, a receita pública cobre apenas as necessidades mais básicas, ou seja, evita a pobreza na velhice. Qualquer rendimento adicional, para manter certo padrão de vida, deve ser gerado a partir de fontes financiadas, por meio de capitalização. Ao mesmo tempo, a Austrália conta com a combinação da demografia favorável e boa gestão das finanças públicas.
Fonte: Monitor Mercantil
Brasileiro terá que trabalhar mais para se aposentar
Com a divulgação houve mudança no valor do Fator Previdenciário usado no cálculo da aposentadoria. Assim, segundo dados divulgados pelo Ministério da Previdência Social, considerando a mesma idade e tempo de contribuição, um segurado com 55 anos de idade e 35 anos de contribuição que requerer o benefício a partir de hoje, por exemplo, terá que contribuir por mais 153 dias para manter o mesmo valor de benefício que teria conseguido se tivesse requerido no sábado (30). Já um segurado com 60 anos de idade e 35 de contribuição terá que contribuir por mais 173 dias para obter o mesmo valor.
Quem não quiser trabalhar mais para obter o mesmo valor de aposentadoria que teria até o fim de novembro, deve receber um benefício cerca de 1,67% menor, segundo da advogada e tesoureira do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário), Rafaela Cassetari.
Fonte: MSN
Me aposentei por doença pelo INSS e tenho uma apólice de seguro de vida. A seguradora pode se recusar a pagar minha indenização?
No caso de divergências sobre a causa, natureza ou extensão de lesões, bem como a avaliação da incapacidade relacionada ao segurado, a seguradora deverá lhe propor, por meio de correspondência escrita, no prazo de 15 dias, a contar da data da contestação, a constituição de junta médica. É proibida a oferta de cobertura que condiciona o pagamento da indenização à impossibilidade de o segurado exercer qualquer atividade de trabalho.
Atualmente, as coberturas disponíveis de invalidez por doença são: ILPD (Invalidez Laborativa Permanente Total por Doença) e IFPD (Invalidez Funcional Permanente Total por Doença).
Fonte: Tudo Sobre Seguros