O professor de infectologia pediátrica e diretor do Instituto de Pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Edimilson Migowski, alertou que o lixo acumulado desde o início do carnaval na capital fluminense, devido à paralisação dos garis, contribui para a proliferação de ratos e outros roedores que se alimentam desses detritos.
– “Fora a possibilidade de aumento de moscas, lacraias e baratas – insetos que também transmitem doenças “, disse Migowski .
O professor da UFRJ advertiu, que com as chuvas de março, que encerram o período de verão, existe a possibilidade de enchentes.
–“ E aí, esse lixo, cheio de papel higiênico sujo e urina de rato, pode trazer riscos de hepatite A, leptospirose. Ou seja, várias doenças que podem surgir do lixo. Quando se compromete o recolhimento regular de lixo, você pode favorecer o desenvolvimento de várias doenças infectocontagiosas. É uma realidade preocupante”, salientou.
A paralisação da categoria, que havia começado no dia 1º de março, terminou no início da noite deste sábado (8). A prefeitura fez uma proposta de R$ 1.050 para salário-base (aumento de 37%), os garis em greve não aceitaram e fizeram uma contraproposta, de R$ 1.100, que foi aceita pelo governo municipal.
Fontes: Monitor Mercantil e Portal G1