A proteção veicular é, diariamente, alvo de denúncias da Susep, pois muitos consumidores contratam essa modalidade de proteção pensando se tratar de um seguro.
Hoje, há cerca de 180 ações de autoria da autarquia no âmbito da Procuradoria Federal, sem contar as demais movidas pelo Ministério Público Federal (MPF), segundo o Jornal Extra. Além disso, existem pelo menos 200 processos administrativos em andamento, dentro da entidade, relacionados ao assunto.
O presidente do Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro (CCS-RJ), Jayme Torres, alerta que as “cooperativas” ou “associações” fazem propagandas enganosas para comercializar o serviço. “Há casos em que o preço é até maior. A forma como são feitas a divulgação e a comercialização passam a imagem de se tratar de uma alternativa vantajosa ao consumidor”, disse.
O que acontece com frequência, entretanto, é o dono do carro não receber nenhuma indenização em caso de roubo ou colisão – e não há qualquer órgão regulador a que se possa recorrer, já que o produto não se enquadra no setor supervisionado pela Susep.
Fonte: Aconseg RJ – https://www.aconseg-rj.com.br/single-post/2017/08/09/Presidente-do-CCS-RJ-alerta-sobre-propaganda-enganosa-em-vendas-de-prote%C3%A7%C3%A3o-veicular