Desde 2021, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) autorizou a implantação/operação do sistema livre de passagem em rodovias no Brasil, conhecido mundialmente como pedágio “Free Flow”. O sistema prevê a cobrança de pedágio em fluxo livre, sem praças físicas. A tecnologia funciona por meio de pórticos instalados nas estradas, que fazem a leitura da placa ou de um chip nos veículos. Esse sistema já é utilizado em mais de 20 países ao redor do mundo, como Estados Unidos e China. Porém, na América Latina, o Chile e o Brasil são os únicos países que o utilizam de forma oficial.
Onde tem o pedágio Free Flow no Brasil?
No Brasil, o sistema começou a ser testado em março de 2023 e, hoje, está em operação nas seguintes estradas e trechos:
– BR 101 (rodovia Rio-Santos/CCR RioSP): km 414 (Itaguaí/RJ); km 447 (Mangaratiba/RJ); e km 538 (Paraty/RJ); e
– ERS 122 (rodovia estadual do Rio Grande do Sul/CSG): km 108 (município de Antônio Prado).
– Em breve, novos pórticos serão instalados no Rio Grande do Sul (RS) e em outras regiões.
O pagamento pode ser feito tanto via tag automática, instalada no para-brisa do veículo, como via leitura da placa. Se o motorista usar a tag, a cobrança é feita diretamente no cartão de crédito nas modalidades pré-pago ou pós-pago. O pagamento também pode ser feito via pix.
Por que o pagamento de quem não tem a tag automática tem gerado multas?
Quem não tem a tag automática deve pagar o valor do pedágio Free Flow por meio do site, do app, do WhatsApp ou outro canal sinalizado pela concessionária da rodovia.
No entanto, boa parte dos usuários que não possuem a tag, seja por descuido ou falta de informação, tem recebido multas por evasão. Essa multa tem o valor de R$195,23, além de cinco pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação), em caso de não pagamento do pedágio em um prazo de 15 dias.
Dica importante: Antes de começar a viagem, a recomendação é verificar no site da concessionária da rodovia a ser utilizada se ela já adota o sistema Free Flow e buscar as instruções para realizar o pagamento correspondente.
Cuidado com golpes: desconfie de boletos recebidos em casa ou por e-mail, uma vez que as concessionárias não cobram ativamente os clientes. Como mencionado anteriormente, é o próprio motorista que, não tendo tag automática e ao passar por um pedágio Free Flow, deve realizar o pagamento manualmente nos canais disponibilizados pelas concessionárias (site, telefone ou app).
Fonte: Blog da Porto