A base do seguro é o mutualismo, ou seja, a divisão das perdas entre os segurados. A seguradora aceita arcar com o risco de perda do segurado recebendo em troca e antecipadamente um prêmio, que é o valor que você paga pelo seguro do seu carro. Com ele, ela pode formar reservas para pagar as indenizações e demais despesas bem como obter lucro da atividade. Se a sinistralidade realizada de uma carteira de riscos aumenta relativamente à sinistralidade projetada, ajustes têm de ser realizados para que a seguradora se mantenha no negócio. Em geral, a empresa restringirá a aceitação de riscos que foram agravados ou aumentará o prêmio desses riscos. Ou fará uma combinação de ambas as coisas.
Uma coisa é certa: enquanto permanecer a situação de insegurança pública, mais vale a precaução. O prêmio do seguro, mesmo majorado pelo acréscimo do risco, ainda vale a pena pagar se pensarmos que, por esse meio, evitamos o risco de perda de dezenas de milhares de reais correspondentes ao veículo roubado ou furtado que dificilmente será encontrado e devolvido intacto ao seu dono.
Segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP) do estado do Rio de Janeiro, de 2015 até maio de 2018, roubos e furtos (combinados) de veículos subiram 48%. Para se ter uma ideia, em março deste ano houve o maior número de roubos já contabilizado, com um veículo sendo roubado a cada oito minutos.
Fontes: Tudo Sobre Seguros e Revista Cobertura