Parcelar as compras no carnê ou boleto é um hábito pouco comum entre os brasileiros.
Segundo um levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal de educação financeira, “Meu Bolso Feliz”, apenas 10% dos consumidores residentes nas capitais brasileiras costumam fazer compras no crediário com alguma freqüência – ou seja, realizam pelo menos uma compra nesse tipo de modalidade a cada três meses. Outros 40% dos entrevistados afirmaram fazer até três compras por ano e 50% nem sequer chegaram a utilizar essa modalidade de crédito em algum momento de suas vidas.
Embora pouco freqüente em todas as classes sociais pesquisadas, o hábito tende a se destacar um pouco mais entre os indivíduos da classe C (12%). Entre os entrevistados das classes A e B, apenas 8% são adeptos do crediário. Já em relação ao gênero, a pesquisa não encontrou diferenças significativas. Entre as mulheres, 10% afirmaram fazer ao menos uma compra no crediário a cada três meses. O dado é bastante similar entre a parcela masculina, que é de 11% da amostra.
Especialistas explicam que, de modo geral, o crediário é uma forma de financiar as compras em mais parcelas do que um cartão de crédito permite. Isso acontece porque o crediário é um tipo de financiamento que funciona de maneira independente em relação ao banco.
As compras no crediário são opções que atraem, principalmente, os consumidores que não têm condições de pagar uma compra à vista, não trabalham com cartão ou cheques, mas querem parcelar um bem.
Fonte: Monitor Mercantil