Como deve ser uma casa, apartamento ou condomínio que facilite a vida de quem já passou dos 70? Para responder essa pergunta, a construtora e incorporadora Tecnisa se uniu a médicos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e arquitetos especializados em acessibilidade.
A iniciativa foi chamada de Projeto Gerontologia e o resultado foi aplicado em dois empreendimentos da construtora, na cidade de Santos, litoral de São Paulo.
“Os benefícios atingirão todos que moram no condomínio. Crianças baterão menos a cabeça em vidros, gestantes vão acessar mais facilmente as piscinas, mães com carrinhos de bebê passarão pelas portas e pessoas com lesões temporárias terão rampas nas áreas comuns”, comenta Patricia Valadares, diretora de projetos da Tecnisa.
Confira alguns desses detalhes:
– Os banheiros devem ter barras de apoio e as torneiras, monocomando. As barras servem de apoio para quem tem problemas de mobilidade ou equilíbrio;
– Nas portas, as fechaduras precisam estar acima das maçanetas, o que facilita o encontro com a chave. Simples assim. E as portas de vidro, barreiras bem visuais;
– Abolir as escadas metálicas da piscina e optar por degraus antiderrapantes. A área de lazer ao redor também deve ter, preferencialmente, piso antiderrapante;
– Bancos, nas áreas comuns, para descanso, e mesas de jogos para carteado, dominó ou xadrez são importantes para a sociabilização e como ponto de encontro;
– Criar pistas de caminhada com piso de saibro e colocar também nas áreas comuns piso de porcelanato esmaltado (em lugar do brilhante, que pode ofuscar a visão).
Fonte: Planeta Sustentável