Uma pesquisa da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) apontou que aproximadamente 47% da geração Z, jovens de 18 a 24 anos, não conseguem ter o controle de suas finanças pessoais. Esse cenário é de extrema preocupação, uma vez que os jovens são a base da sociedade e têm determinado controle da economia futura. Assim, a educação financeira é um pilar essencial no desenvolvimento de hábitos de poupança que, consequentemente, impactarão positivamente suas vidas futuras. Ela capacita os jovens a desenvolverem habilidades de planejamento que são cruciais para o sucesso financeiro a longo prazo, e consequentemente da economia do país.
Ao aprenderem a criar orçamentos, estabelecer metas realistas e acompanhar seus gastos, além de aprender a investir, diminuem a probabilidade de sofrerem com os obstáculos econômicos. Porém, no Brasil, o cenário é outro: apenas 36% dos brasileiros investem seu dinheiro em produtos financeiros, segundo dados do Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). E aproximadamente 71,81 milhões de brasileiros se encontram em situação de inadimplência.
Investir na educação financeira dos jovens é investir no futuro. Ao capacitá-los com conhecimentos e habilidades financeiras, há a formação de uma geração de poupadores conscientes, capazes de enfrentar os desafios econômicos com confiança e responsabilidade, além de contribuírem para a economia do país. Logo, a educação financeira não pode ser subestimada, pois cria uma base sólida para o sucesso financeiro e contribui para uma sociedade mais financeiramente saudável.
Fonte: Monitor Mercantil