O movimento internacional de conscientização para a detecção precoce do câncer de mama, Outubro Rosa, foi criado no início da década de 1990, quando o símbolo da prevenção ao câncer de mama — o laço cor-de-rosa — foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA) e, desde então, promovida anualmente.
O câncer de mama é o tipo que mais acomete mulheres em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos.
Para o Brasil, foram estimados 73.610 casos novos de câncer de mama em 2023, com um risco estimado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. E ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no País.
Principais sinais:
Os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).
Fatores de risco:
Comportamentais/Ambientais
-Obesidade e sobrepeso, após a menopausa
-Atividade física insuficiente (menos de 150 minutos de atividade física moderada por semana)
-Consumo de bebida alcoólica
-Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X, tomografia computadorizada, mamografia etc.)
-História de tratamento prévio com radioterapia no tórax
Aspectos da vida reprodutiva/hormonais
-Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos
-Não ter filhos
-Primeira gravidez após os 30 anos
-Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos
-Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona)
-Ter feito terapia de reposição hormonal (estrogênio-progesterona), principalmente por mais de cinco anos
Hereditários/Genéticos
-Histórico familiar de câncer de ovário; de câncer de mama em mulheres, principalmente antes dos 50 anos; e caso de câncer de mama em homem
-Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.
Fonte: INCA