Diante do medo, insegurança e esperança, além da rotina pesada de exames e tratamentos, a batalha contra o câncer também é fortalecida pelo amor e companheirismo de pessoas queridas.
O câncer é uma doença que dificilmente afeta única e exclusivamente a pessoa doente. Durante o diagnóstico e o tratamento, toda a constelação familiar se envolve e acaba afetada de alguma forma, gerando um estresse emocional muitas vezes transformador. Por isso, a participação da família é tão importante quanto o tratamento definido.
“Esse cuidado, essa proximidade da família, não necessariamente familiares de sangue, são de suma importância para eles seguirem em frente e possam evoluir da melhor forma possível”, explica a médica oncologista Cristiane Petraca, do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas.
A secretária Denila Oliveira sabe bem disso. Aos 42 anos, ela está vencendo a batalha contra o câncer de mama pela segunda vez. Para continuar forte e seguindo com esperança, ela contou com o amor da família e dos amigos. “Quando aconteceu comigo, passei a olhar para mim e para minha vida de uma maneira mais gentil. Consequentemente acabei me aproximando mais da minha família, daquele carinho bom”, conta a secretária.
“Na primeira vez que eu tive, fiquei p* da vida, até porque eu havia perdido a minha mãe por causa do câncer. Mas tive o melhor exemplo de força, que foi vê-la reagindo e tentando. Então, eu não sabia fazer outra coisa a não ser isso”, contou Denila. E com o tratamento ela começou a encarar a vida de outra forma e tudo ficou voltado para sua saúde física e mental.
“Não podemos ter medo, temos que cuidar da gente. Temos que viver da melhor maneira e ser firme e forte”, conta.
27 de novembro – Dia Nacional de Combate ao Câncer