Infelizmente, ainda não paramos o Aedes Aegypti com a Febre amarela, e agora o alerta para a Chikungunya está ativo. O número de casos de no estado do Rio de Janeiro praticamente triplicou no primeiro trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período de 2017.
O médico Alexandre Chieppe, da subsecretaria de Vigilância em Saúde da SES, disse no site Exame Abril que o aumento expressivo do número de casos ocorre porque grande parte da população do Rio ainda não foi afetada pelo vírus da chikungunya, tornando as pessoas mais suscetíveis à doença.
Segundo ele, é preciso investir em prevenção e em campanhas de esclarecimento, pois o vetor é o mesmo da dengue: o mosquito Aedes aegypti. Os meses mais frios são ideais para a prevenção, quando cai a atividade do mosquito, para que os casos não explodam nos meses quentes.
Embora a letalidade de ambas doenças seja considerada baixa, em torno de 1%, Chieppe lembra que a Chikungunya apresenta, em cerca de 30% dos infectados, complicações como dores articulares crônicas, que podem se prolongar por semanas, meses e até anos, prejudicando ou mesmo incapacitando a pessoa ao trabalho.
A população tem uma parcela muito grande no combate ao mosquito, evitando o depósito de lixo em vias públicas, para que não haja o acúmulo de água e o surgimento da procriação do Aedes aegypti. É importante combater o criatório do inseto dentro de casa, eliminando locais e recipientes com água parada, observar os lugares próximos a sua casa, recomendar as pessoas os cuidados. Se todos nós fizermos a nossa parte, podemos um dia conseguir nos livrar desse grande vetor.
Fonte: Exame Abril
https://exame.abril.com.br/brasil/casos-de-chikungunya-praticamente-triplicam-no-estado-do-rio/