A Febre amarela vem gerando medo desde os primeiros comentários sobre, no final de 2017. Pessoas assustadas, e com pressa para se vacinar, mesmo não sendo de áreas de risco. A questão que ainda gera dúvida e receio é sobre a probabilidade de contaminação em uma área urbana. É possível?
O Ministério da Saúde informa que não há registro confirmado de febre amarela urbana no país. O caso de febre amarela em São Bernardo do Campo (SP) está sendo investigado por uma equipe da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, o que inclui o histórico do paciente e captura de mosquitos para identificar a forma de transmissão na região. Deve ser observado que o paciente mora na região urbana, e possivelmente trabalha na área rural. Qualquer afirmação antes da conclusão do trabalho é precipitada. O Ministério da Saúde esclarece também, que todos os casos de febre amarela registrados no Brasil desde 1942 são silvestres, inclusive os atuais, ou seja, a doença foi transmitida por vetores que existem em ambientes de mata (mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes). Além disso, o que caracteriza a transmissão silvestre, além da espécie do mosquito envolvida, é que os mosquitos transmitem o vírus e também se infectam a partir de um hospedeiro silvestre, no caso o macaco.
Diversos estudos estão sendo feitos para analisar cada vez mais as origens e manifestações da doença, onde os resultados apontam para casos em locais de matas. Senso assim, a probabilidade da transmissão urbana no Brasil é baixíssima.