Seguro é a saída para fundos de pensão

O aumento da expectativa de vida dos brasileiros criou um desafio a mais para os fundos de pensão. A situação deficitária de muitos fundos, que já na atualidade acumulam um rombo estimado em R$ 36 bilhões, pode se agravar ainda mais.

Segundo Magali Zeller, da consultoria AT Service Atuarial, o envelhecimento acelerado da população, as transformações na estrutura do mercado de trabalho e os desequilíbrios fiscais da economia brasileira podem impactar na solvência dos fundos e comprometer o pagamento de benefícios aos participantes, por ocasião da aposentadoria. Nesse aspecto, Magali destacou que a Resolução nº 17/2015, do Conselho Nacional da Previdência Complementar (CNPC), permitiu às entidades compartilhar do risco de longevidade com as seguradoras, atendendo os interesses de fundos de pensão, seus patrocinadores, participantes e assistidos.

O seguro longevidade para fundo de pensão ainda não foi aprovado na Superintendência de Seguros Privados (Susep), mas a expectativa é que a partir de 2016 já esteja disponível. “A cobertura de longevidade resolve um aspecto crítico, trazendo benefícios para a população ao oferecer uma proteção previdenciária efetiva para quem irá se aposentar dentro de 15 ou 20 anos”, disse.  Na sua opinião, a formatação do produto, sua precificação e custos, devem garantir ao menos uma renda mínima a partir de determinado momento, seja pela compra de anuidades ou pela contratação de benefício diferido vitalício.

Fonte:  Monitor Mercantil – http://www.monitormercantil.com.br/index.php?pagina=Noticias&Noticia=176839

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